Nasceu o Abaixo de Cão em setembro de 2003, naquela longínqua época não havia Facebook, Whatsapp, Instagram ou sistema Android. Por outro lado, as grandes multinacionais estavam quase ausentes do espaço público na Internet. Mesmo com muito “armar ao pingarelho” tudo era mais genuíno, mais orgânico, mais democrático.
Ao longo de 13 anos este espaço foi um reflexo parcial dos defeitos, contradições e (algumas) qualidades do seu autor. Todavia o cansaço e a falta de interesse dos seus leitores ditaram o seu encerramento.
Apesar de tudo nunca se desvaneceu a vontade de escrever sobre aquele filme perturbante, aquela pintura esquecida ou aquele útil programa de computador. Assim sendo reabre-se hoje o Abaixo de Cão, esperando que a manifesta falta de jeito para a escrita não dite, a curto prazo, a sua morte definitiva.